Um bololô que constrói cenas e a pesquisa como processo de emancipação
Resumo
A obra “Bololô, vamo ocupar: processos comunicativos, arranjos e cenas de dissenso da resistência secundarista” é mais do que um livro sobre as insurgências secundaristas ocorridas nas escolas de São Paulo em 2015. Ele também aborda as experiências de resistência de estudantes diante do projeto governamental que acentua assimetrias e vulnerabilidades já existentes e que promovem processos de fissura por meio de arranjos e cenas de dissenso. A leitura da obra propõe uma desconstrução frente às propostas teórico-metodológicas. A metodologia aqui surge de uma invenção de si, que parte da ruptura da própria pesquisadora, Francine Altheman, e se aventura pelo contexto político brasileiro vigente, estudando as insurgências contemporâneas promovidas por jovens estudantes, além refletir acerca do dissenso, da escola como dispositivo, dos atos de resistência e arranjos disposicionais produzidos nas redes sociais e nas ruas.
Referências

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